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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Sociedade da informação / Sociedade do conhecimento

Estamos vivendo numa época de mudanças ou numa mudança de época? Como caracterizar as profundas transformações que acompanham a acelerada introdução na sociedade da inteligência artificial e as novas tecnologias da informação e da comunicação (TIC)? Trata-se de uma nova etapa da sociedade industrial ou estamos entrando numa nova era? “Aldeia global”, “era tecnotrônica”, “sociedade pós-industrial”, “era - ou sociedade - da informação” e “sociedade do conhecimento.
Sociedade da informação
Na década passada, “sociedade da informação” foi, sem dúvida, a expressão que se consagrou como o termo hegemônico, não porque expresse necessariamente uma clareza teórica, mas graças ao batismo que recebeu nas políticas oficiais dos países mais desenvolvidos e a glorificação que significou ter uma Cúpula Mundial dedicada à sua honra. Neste contexto, o conceito de “sociedade da informação” como construção política e ideológica se desenvolveu das mãos da globalização neoliberal,
Sociedade do conhecimento
A noção de “sociedade do conhecimento” (knowledge society) surgiu no final da década de 90. É empregada, particularmente, nos meios acadêmicos como alternativa que alguns preferem à “sociedade da informação”.A UNESCO, em particular, adotou o termo “sociedade do conhecimento” ou sua variante “sociedades do saber” dentro de suas políticas institucionais. Desenvolveu uma reflexão em torno do assunto que busca incorporar uma concepção mais integral, não ligada apenas à dimensão econômica.



Sally Burch

sábado, 27 de agosto de 2011

Todo esporte tem avanços tecnologicos , mas por quê não o futebol?

Em muitos esportes o “fair play“, a lisura nas jogadas, faz parte do jogo e os praticantes nem pensam em enganar o árbitro ou tirar vantagem de jogadas ilícitas.
Veja o basquete: é prática entre os jogadores se acusarem quando fazem faltas. O tênis, então, é um dos esportes de mais éticos na quadra. Lembro que no tempo do Guga, ele era reconhecidamente ético na quadra. Quando ele via e assinalava a bola com a raquete, o adversário considerava mais que o próprio juiz. Muitas vezes, ele assinalava contra ele mesmo. Hoje em dia, os jogadores de tênis já contam com dois pedidos por set, de um replay instantâneo da TV oficial do torneio, para confirmar as bolas mais duvidosas.
No futebol não. Pelo contrário, sempre foi cultivado, entre os boleiros, o levar vantagem, a malandragem de enganar o juiz. Tanto que há alguns anos foi instituído o cartão amarelo para quem simule pênalti, mas não surtiu muito efeito.
Com o avanço tecnológico, as transmissões das partidas de futebol contam com um número grande de câmaras que tudo veem. Hoje existe uma câmara em “slow motion” que lê todas as jogadas, de maneira clara e com requintes de detalhes. Os erros e acertos dos juízes estão cada vez mais evidentes aos telespectadores e comentaristas.
A FIFA vem ignorando os avanços tecnológicos e coloca toda a responsabilidade em cima de um único árbitro e seus dois assistentes. Por lei, por tradição, jamais se anula resultado de campo - senão por um erro de direito, jogadores não inscritos, por exemplo, ou por uma fraude, como aconteceu no campeonato Brasileiro de 2005, quando um juiz se envolveu com sites de apostas para manipular resultados.